
Ou Isto ou Aquilo
Cecília Meireles
Como já havia comentado, eu estava querendo sair um pouco dos temas que geralmente leio, e me veio literatura na cabeça, lembrei das aulas de cursinho e da minha querida professora Lu falando de alguns autores. Pensei em Cecília Meireles e já corri atrás desse livrinho dela.
O fato do livro ser apenas com poesias e infantis, já descarta todo o lance da minha maneira metódica de comentar ele. Vai ter que ser comentários simples e amplos mesmo. Não sei como avaliar 80 e tantas poesias.
Eu li algumas resenhas que o povo achou maravilhoso. Não achei tuuuudo isso. Algumas rimas da Cecília são bem forçadas. Isso se dá ao fato de ela tentar o extremo para brincar com as palavras. Não sei como ela não escreveu nada de ''Ana bacana brincou na gincana com Mariana e Adriana, comeu banana e deitou na cama''. kkkk. juro que as poesias são assim.
Eu li algumas resenhas que o povo achou maravilhoso. Não achei tuuuudo isso. Algumas rimas da Cecília são bem forçadas. Isso se dá ao fato de ela tentar o extremo para brincar com as palavras. Não sei como ela não escreveu nada de ''Ana bacana brincou na gincana com Mariana e Adriana, comeu banana e deitou na cama''. kkkk. juro que as poesias são assim.
Bom, o fato é que nas cinco primeiras poesias você acha isso engraçadinho e depois de 80 você não aguenta mais esse tipo de brincadeira, então aí que vem a parte infantil. Tenho certeza que se eu tivesse esse livro em mãos quando fui pequena, eu ficaria extasiada.
No mais, o que ganha pontos neste livro é o design dele. As ilustrações são lindas! Tinha vezes que eu virava a página, olhava todos os desenhos e só depois lia a poesia. Além disso, a edição que tenho em mãos forma um degradê de cores nas páginas quando o livro está fechado. É encantador.
Vou deixar a poesia mais bonitinha aqui. Eu já conhecia ela desde 2007, mas aqui vai. Apreciem!
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé.
Não conhece nem mi nem fá
Mas inclina o corpo para cá e para lá
Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os olhos e sorri.
Roda, roda, roda, com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.
Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.''
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