sexta-feira, 10 de julho de 2015

005. O Pistoleiro


O Pistoleiro
Stephen King

Terminei o livro agora e estou em puro êxtase, ainda teve agravantes. É uma sexta-feira para sábado, 03hrs da manhã. Eu estava lendo as últimas páginas agora pouco e do nada começou uma gritaria muito alta, de pessoas e monstros. Apesar deste livro não ter um terror propriamente dito, eu fiquei meio tensa. A conclusão da gritaria que eu cheguei é que algum dos meus vizinhos está assistindo algum filme de terror excessivamente alto.

Mas vamos ao que interessa: meu primeiro contato com Stephen.

-NARRATIVA: em terceira pessoa com algumas conversas entre os personagens, flashbacks que contam o passado deles, pensamentos de Roland e uma descrição muito forte dos ambientes. Geralmente eu não gosto de leituras muito descritivas, mas nessa eu deitei e rolei, fluiu bem.

-TRAMA: li muitas críticas desse livro falando que o pistoleiro só anda e nunca encontra o homem de preto. Isso de fato ocorre, na hora que eu comecei a ficar chateada com essa busca incessante, eles se encontraram para conversar. Mas achei interessante os acontecimentos que ocorrem durante a busca: a casa do colono, a cidade de Tull, encontro com Jake, o oráculo, a trilha dentro do granito e, por fim, a conversa com o homem de preto.

-ORIGINALIDADE: pouca originalidade no início/meio do livro, mas o final levanta questões extremamente originais e que, cof cof, eu já havia pensado e apresentado minha versão em uma festa jorrada de cerveja, kkkk.

-PERSONAGENS: em geral, gostei dos personagens de Tull, não que sejam gente boa, mas a forma como foram apresentados. Achei bem real os personagens dessa cidade. Gostei do colono, do garoto Jake, que acabou me remetendo um pouco a Percy Jackson sabe-se lá porque. Gostei de Roland e, pasmem, gostei do homem de preto, rs. O cara é um feiticeiro super do mal, mas é um gênio, gente.

-CLIMAX: até as dez ultimas páginas diria que o climax foi a extinção do povo de Tull, mas cara... a conversa entre Roland e o homem de preto é genial. A partir do momento em que Walter começa a apresentar o tempo da Terra com os vulcões em erupção, começa a maravilha do livro.

-DESFECHO: era óbvio que o final do livro ia ser o encontro de Roland e Walter, mas sobre o que eles iriam conversar era algo impensável para mim: sobre Universo, tempo, tamanho, infinidades. Eu fiquei atônita com esse final, com gosto de quero mais. E bom, o livro é apenas uma introdução do que virá nos próximos, então pouco posso considerar essa conversa como um desfecho.

-DESIGN: Capa bonita com o pistoleiro todo obscuro, com o David, a torre ao fundo. Praticamente só há quatro capítulos no livro, o que o tornaria massante se não fosse o fato de ter umas separações de mais ou menos 10 partes cada um. 

-UMA FRASE: ''Que haja luz''

-OUTROS COMENTÁRIOS: Fiquei muito feliz com a leitura desse livro. Ouvi muitas pessoas dizerem que Stephen tinha 19 anos quando escreveu esse livro, não tinha experiência, o livro é ruim e blá blá. Cara, eu achei muito bom. Quero ver minha reação quando eu ler um que a galera considera bom, rs.

No mais, estou morta de ansiedade para pegar o segundo livro e continuar a leitura, mas acho que ainda tem um mês aí pela frente antes disso acontecer.

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