016. A Terceira Potência

A Terceira Potência P002
Perry Rhodan

Logo que terminei o primeiro livro, fui correndo para a biblioteca pegar esse segundo volume. A história me deixa bastante curiosa e estava na ansia de ler logo, tudo.

-NARRATIVA: continua simples nos diálogos, e de vez em quando complica quando o autor falar das tecnologias e da política entre os países. Em geral, a leitura ainda flui bem, mas aos poucos algo foi em incomodando e desacelerando minha velocidade.

-TRAMA: depois que a Stardust pousa no deserto de Gobi, há um clima de urgência no mundo para descobrir o que houve de errado. EUA, China e Rússia são os países que mais aparecem: a China entende que os EUA querem espionar o país com a nave ali, os EUA acham que Rhodan é traidor e vai dar toda sua tecnologia para a China e a Rússia só grita: ''treta, treta, treta!''. Os países envolvidos se enviam várias cartas intolerantes e que pode dar início a uma guerra mundial e Rhodan declara que é mais forte que todo mundo e dá um exemplo no que pode fazer no Deserto do Saara.

A trama segue treta entre os países e Rhodan se achando o bomzão utilizando as armas dos arcônidas: a cápsula protetora, o controle de mentes. Clark e Bull saem da cápsula para procurar o Dr. Haggard, médico que desenvolveu a cura para leucemia, para cuidar de Crest. Clark quer voltar para sua família e Rhodan utiliza uma tecnologia para o colega esquecer de tudo, menos do nome de sua mulher, e o cara é capturado, interrogado e no fim morre de AVC. Mas mesmo assim, Bull consegue trazer Haggard a salvo para o deserto de Gobi.

Finalmente, a guerra explode no mundo e China ataca EUA e EUA ataca China com armas nucleares, entretanto, Rhodan intervém e faz com que todas as armas atinjam o oceano. Aí, no fim, os países percebem que têm um inimigo maior e começam a juntar suas forças para vencê-lo. Os países juntam agentes que tem como missão eliminar Rhodan.

-ORIGINALIDADE: é criativo na invenção das tecnologias dos arcônidas, o que mais me chama a atenção no livro.

-PERSONAGENS: é péssimo no meu ver. Lá em cima já citei que algo está me incomodando, e chegamos no ponto. Cara, na boa... que personagens mais sem carisma. O autor deixa sempre o mala do Rhodan em evidência, mas o cara é um chato de galochas. Doutor Manoli não é explorado corretamente. Clark morre de uma forma absurdamente burra. Gosto da forma como Thora esnoba o lixo do Rhodan e só. Eu fico bem chateada com o fato com autor ter pérolas nas mãos e não saber desenvolvê-las. Isto me desgasta. Espero que os agentes enviados para matar Rhodan apimentem essa história.

-CLIMAX: tem a ver com a guerra e as tecnologias, que são os ilustres desse livro. Quando o autor apresenta as armas dos arcônitas e colocam elas para funcionar contra os humanos é demais. E quando estoura a guerra e os países apertam o botão vermelho para enviar as armas nucleares são os grandes ápices do livro.

-DESFECHO: o livro acaba com Clark burramente morto, com tretas na Terra, sem guerra, Haggard no deserto de Gobi, agentes a caminho e Rhodan se achando o Deus maior do Universo. Grrrrr!

-DESIGN: livro de bolso, letras grandes, capítulos bem separados e a capa que eu não entendo por que Crest (é ele?) está manipulando a Stardust. Perry Rhodan não é bomzão do livro, caro autor? Por que não é ele na capa?

-OUTROS COMENTÁRIOS: com certeza, esse segundo volume já me desapontou um pouco. O fato de o autor não desenvolver seus personagens de uma forma interessante acaba por sempre ocorrer o esperado: Rhodan se dar bem e todo o resto ser taxado de palhaço. Já peguei o terceiro volume na biblioteca e a minha esperança é que a série esquente um pouco com essa história dos agentes com missão de matar Rhodan. Agora, se novamente o livro for um fiasco, logo logo vou abandonar a série.